quinta-feira, 22 de abril de 2010

Método de Projetos - William Heard Kilpatrick

Kilpatrick nasceu nos EUA em 1871, pedagogo contemporaneo discípulo de Dewey parte da importância da intenção entre objeto de estudo ao aprendizado, numa ação de métodos e conteudos disciplinares e interdisciplinares globalizado; inserido num ambiente natural na sistematização de mediação professor e alunos na qual o sujeito é o agente que executa o trabalho no conhecimento em geometria, desenho, historia natural ampliando seu percurso de relações, trabalho e ressignificados pela ação e reflexão de dados componentes de uma instrução.
Dewey achava que o ensino deve se basear em atividades que interessem aos alunos e que possuam uma meta a ser atingida por eles.
O aluno deve, portanto, ter propósitos definidos, e mover-se dentro desses propósitos, que serão dele, aluno, e não do professor. Impulsionado pelos seus próprios ideais, ele sairá à busca de atingir a sua meta.
Segundo Dewey "o que se deve desejar nos educandos é o inteligente desempenho de atividades com intenções definidas ou integradas por propósitos pessoais."
"Somos livres no grau em que agirmos sabendo o que pretendemos obter."Para ele o projeto segue uma seqüência natural de passos: imaginar alguma coisa, projetá-la claramente, recorrendo à informação e à pesquisa, executá-la e julgá-la. Deve vir de propostas dos alunos ou especulação do professor. Tarefa parte da classe em inteiração com a comunidade. Define e executa atividades correlacionadas em passeio, painel, maquetes classificadas e intensificadas nas áreas disciplinares de estudos de grades curriculares na importância da existência do homem como centro do universo. Estimula os alunos em estudos na área social, intelectual, empírica absorvendo campos magnéticos da ciência natural abrangendo a conhecimentos de conteúdos multidisciplinares.
BIOGRAFIAS: envolvendo estudo, pesquisa e apresentação: Allan Kardec, Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Anália Franco, Cairbar Schutel, Leopoldo Machado, Batuíra, Francisco Cândico Xavier e outros.
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Teoria do Construcionismo de Seymour Papert

Seymour Papert nasceu Pretória, África do Sul em 01/03/1928.
Papert criou a linguagem de programação; década de 60 preocupado com aprendizagem no campo educacional.
Parte do conceito de que aprendizagem em suas ressignifações ocorre no aprender-fazendo, num ato de ação reflexiva, em que a afetividade e interação do sujeito com o objeto de estudo se expande no contexto computacional na mediação de professor e alunos.
Abordagem construcionista, permite a diferente sujeitos envolver-se em atividades reflexivas no uso do computador em diversas comunidades escolares num ambiente de aprendizagem a favorecer o aluno aprender - com, como, e aprender sobre o pensar; construindo algo que lhe seja significativo de modo a envolver-se afetiva e cognitivamente com aquilo que está sendo produzido. (pautado nos princípios psicológicos, pedagógicos e computacionais).

Papert, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artmed, 1994.

Projetos Lev Vygotsky (1896-1934)

Lev Semenovitch Vygotsky nasceu em 1896 em Orsha, pequena cidade perto de Minsk na Rússia. Teve um tutor como professor, fundou um laboratório de psicologia Publicou ‘A Psicologia da Arte’, um estudo sobre Hamlet, de William Shakespeare, cuja origem é sua tese de mestrado. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.
A partir de seus estudos, o processo de ensino aprendizagem, inclui estimulo na área
da zona proximal da criança que é o que ela consegue fazer sozinha e com a inteiração de conhecimento em equipe ela evolui os seus conceitos a área real no desenvolver de suas potencialidades com ajuda de um adulto na capacidade de desenvolvimento e competências.
O professor precisa diagnosticar e propiciar meios ao desenvolvimento a estimular a criança em nível de compreensão do enunciado, a desenvolver um nível mental, emocional e cognitivo num conjunto de informações que a criança predispõe em seu meio. A ele cabe cooperar e identificar capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno. Este por sua vez poderá ampliar as estruturas cognitivas desencadeando um novo conhecimento numa capacidade de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico.

Projetos Didáticos Fernando Hernández

Para Fernandes o professor intera ação numa proposta pedagógica de currículo e projetos didáticos, onde insere o aluno como um pesquisador, sujeito transformador de uma sociedade, em seu meio. Para responder a essa inquietação, o melhor jeito é organizar o currículo num projeto de trabalho na definição de objetivos da aprendizagem.
0 projeto de trabalho avança à medida que as perguntas são respondidas e o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos. Isso vale para alunos e professores porque facilita a tomada de decisões. Todo o trabalho deve estar alicerçado nos conteúdos pré-definidos pela participação, definição e pesquisas em trabalho em grupos, individual, seminários a levantamento de dúvidas. O projeto estabelece metas e avança mediante respostas. O aluno passa de sujeito passivo a sujeito do processo.
O professor determina o assunto entre a garotada, a pesquisa, estabelece objetivos insere as metas e acompanha o desenvolvimento do aluno como sujeito do processo.
O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas e faz anotações.
As anotações e registro feito pelo aluno estabelecem uma comunicação de integração e desenvolvimento do aprendizado. O professor estabelece limites e metas a conclusão de trabalhos inseridos no contexto à conteúdos curriculares.
“É bom e é necessário que os estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações”, explica Hernández”.

Projeto Jean Piaget

Educar, para Piaget, é “provocar a atividade” – isto é, estimular a procura do conhecimento.
“O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar”, diz Lino de Macedo.
Piaget demonstrou que criança não pensa como o adulto e constrói seu próprio aprendi-
zado. Foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o proces so de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança.
O desenvolvimento da criança segue maturação psicológica e de estagio lógico ao pré-logico, por meio de regras, valores e símbolos mediante mecanismos de assimilação e acomodação do objeto de estudo, identificados em faixa etária que compreende de 0 a 2 anos o estagio sonsorio-motor,(desenvolvimento cognitivo) na percepção e capacidade de reflexão na ação prazerosa do bebê com seus objetos. O estágio pré-operacional vai dos 2 aos 7 anos e se caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa. O estágio das operações concretas, dos 7 aos 11 ou 12 anos, tem como marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos processos mentais e a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número. Aos 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a ter o domínio do pensamento lógico e deduti vo, o que o habilita à experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacio nar conceitos abstratos e raciocinar sobre hipóteses.
A obra de Piaget leva à conclusão de que o trabalho de educar crianças não se refere
tanto à transmissão de conteúdos quanto a favorecer a atividade mental do aluno. Conhecer sua obra, portanto, pode ajudar o professor a tornar seu trabalho mais eficiente. Algumas escolas planejam as suas atividades de acordo com os estágios do desenvolvimento cognitivo. Nas classes de Educação Infantil com crianças entre 2 e 3 anos, por exemplo, não é difícil perceber que elas estão em plena descoberta da representação. Começam a brincar de ser outra pessoa, com imitação das atividades vistas em casa e dos personagens das histórias. A escola fará bem em dar vazão a isso promovendo uma ampliação do repertório de referências. Mas é importante lembrar que os modelos teóricos são sempre parciais e que, no caso de Piaget em particular, não existem receitas para a sala de aula.
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico, sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na universidadede Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, ‘A Linguagem e o Pensamento na Criança’. Antes do fim da década de 1930, já havia
ocupado cargos importantes nas principais universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre,

Projetos Célestin Freinet

Célestin Freinet educador francês criou uma pedagogia do trabalho. Para ele, a atividade é o que orienta a prática escolar e o objetivo final da educação é formar cidadãos para o trabalho livre e criativo, capaz de dominar e transformar o meio e emancipar quem o exerce. A função do professor consiste na elaboração e adequação do meio ambiente em estimulo ás crianças a fazer experiências, procurar respostas para suas necessidades e inquietações, ajudando e sendo ajudadas por seus colegas e professores na busca de organização de seus trabalhos. Criador da pedagogia do trabalho tem como meta proporcionar atividades que orienta o trabalho escolar através de;
1) Estímulo afetivo da criança ao aprendizado.
2) Colaboração entre professor e criança na organização de estudos ajudando a superar os erros. (não vê valor didático no erro).
3) Relação de trabalho em atividades dialética com as crianças entre ação e pensamento.
4) Objetivação do senso comum na coordenação de ensino aprendizagem
5) Interação da criança a novos conhecimentos, (por intercambio cultural), entre passeios, estudos de campo, cantinhos pedagógicos e da troca de correspondência entre escolas.
6) Leituras e atividades diversificadas, no emprego de jornais e outros...
7) Construção e compreensão de estudos ao meio e ao universo que a cerca.
8) Desenvolvimento do senso comum entre teoria e pratica, ação e pensamento no livre arbítrio de expressão exposto num mural falado e impresso.
9) Introdução da escola nova entre cooperação e trabalho na rede de instituição publica, na criação de textos livres, jornais, pesquisas, confecção de fichários de leituras ( autocorreção para exercícios de matemática).
10) Emprego de atividades na possibilidade da criança formular hipóteses e conceitos num aprendizado de normas e seqüências didáticas.
11) Descoberta da criança numa consciencia de seu meio, incluindo sua história e seus
aspectos sociais.
A pedagogia de Freinet se fundamenta em quatro eixos: a cooperação (para construir o conhecimento comunitariamente), a comunicação (para formalizá-lo, transmiti-lo e divul gá-lo), a documentação, com o chamado livro da vida (para registro diário dos fatos históricos), e a afetividade (como vínculo entre as pessoas e delas com o conhecimento).
Célestin Freinet nasceu em 1896 em Gars, povoado na região da Provença, sul da França. Foi pastor de rebanhos, lutou na Primeira Guerra Mundial em 1914, quando os gases tóxicos do campo de batalha afetaram seus pulmões para o resto da vida. Em 1920,começou a lecionar na aldeia de Bar-sur-Loup, onde pôs em prática alguns de seus principais experimentos, como a aula-passeio e o livro da vida. Em 1925, filiou-se ao Partido Comunista Francês. Dois anos depois, fundou a Cooperativa do Ensino Leigo, para desenvolvimento e intercâmbio de novos instrumentos pedagógicos. Em 1928, já casado com Élise Freinet (que se tornaria sua parceira e divulgadora), mudou-se para Saint-Paul de Vence,iniciando intensa atividade. Cinco anos depois, foi exonerado do cargo de professor. Em 1935, o casal Freinet construiu uma escola própria em Vence.Implantou a escola Moderna de 25 alunos por classe. Seus seguidores fundaram o (Fimem) que hoje reúnem educadores em mais de 40 paises. Morreu em 1966.

Projetos – Maria Montessori

Maria Montessori (1870-1952). Nasceu na Itália, em 1870, e morreu em 1952. Formou-se em medicina, acalentou procedimentos de trabalho com crianças anormais na universidade acerbando suas experiências com crianças sem problemas. Método esse que na pedagogia Montessoriana estimula o ensino pela força de vontade na capacidade corporal, espiritual abrangendo a inteligência.
O método explora;
a) Capacidade, atenção e absorção da criança.
b) Espaço e liberdade na escolha de material para seus estudos
c) Proporciona a cooperação na realização de suas atividades
d) Projeta desempenho individual e liberdade em suas ações.
e) Prioriza estímulos internos, acrescentando atividades dirigidas ao desenvolvimento por meio de técnicas em musica, arte, danças e brincadeiras.
f) Proporcionar desenvolvimento sensório motor através de materiais didáticos em peças sólidas que identificam formas, cores , espessuras, texturas, sons como: caixas para abrir, fechar e encaixar, botões para abotoar em cores tamanhos e texturas variadas e campainhas para intensificar o som.
g) Material dourado criado por Maria Montessori, baseia-se no sistema de numeração, para o trabalho com múltiplos,sendo confeccionado em madeira. O material é composto por cubos, placas, barras e cubinhos. O cubo é formado por dez placas, a placa por dez barras e a barra por dez cubinhos.Este material é de grande importância na numeração, facilitando a aprendizagem dos algoritmos da adição, da subtração, da multiplicação e da divisão.
h) Predispõe a criança: jogos interativos para absorções intelectual, imaginaria, social, cognitiva em uma autoanalise á correção necessários no desenvolvimento da criança com emprego corretivo á cooperação mutua professor aluno.
Esses materiais didáticos como objeto de estudos relacionados a vida cotidiana a suprir necessidades como: de calculo ( efetuar um troco em dinheiro, e outros)...estabelecem áreas de comprometimento ao desenvolvimento sensorial, a linguagem, matemática e a ciência do universo e suas relações existências na natureza biológica.Esses exercícios para a vida cotidiana estão incorporados na utilização de material sensorial, material de linguagem, material de matemática e material de ciencias. Em relação à leitura e escrita,na escola montessoriana as crianças conhecem as letras e são introduzidas na análise as palavras e letras; estando a mão treinada e reconhecendo as letras, a criança pode escrever palavras e orações inteiras. Em relação à matemática, os materiais permitem reconhecimento das formas básicas, o estabelecimento de graduações, proporções e comparações e induzem a contar e calcular.
O método Montessori se propõe a desenvolver a totalidade da personalidade da.
criança, em liberdade a fundamentos de uma disciplina real. Professor trata aluno individualmente, oferece oportunidades para uma ajuda mutua, preocupa-se, organiza e delibera hábitos de estudos independentes e os componentes emocionais.
Propulsora da Nova Escola, ante aos métodos tradicionais.

Projetos - John Dewey (1859-1952)

O filósofo norte-americano defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumentos para a maturação emocional e intelectual das crianças. Defendia a tese de valorizar, questionar e contextualizar a capacidade de pensar dos alunos numa forma gradativo de um conhecimento relativo a resolver situações reais em exercícios referente aos conteúdos na área de estudos em que tinha como meta prioritária o desenvolvimento das crianças no aspecto físico,emocional e intelectual na realização de tarefas associadas ao contexto histórico entre sugestões as variadas formas de ensino aprendizagem.
Utilizava-se de idéias úteis e solucionaveis a questão pedagógica na teoria do positivismo e de instruções e métodos experimentais na arte de haver o crescimento físico, emocional e intelectual da criança em hábitos e capacidades de;
a) Desenvolvimento numa ação em conjunto ao poder de decisão sobre o enunciado.
b) Propiciar atividades manuais e criativas.
c) )Promover situações de cooperação, em vez de lidar com as crianças de forma isolada.
d) Estimular e propiciar meios de mobilização no pensar, agir e realizar questões.
e) Interagir comunidade e alunos num espaço a compreensão, organização e simplificação de dados complexos em troca de idéias, sentimentos e experiências.
Sua fundamentação teórica estabelece relações entre condições sociais, valores, organizações, conteudos e praticas educativas voltadas na realização do aluno em preparar para a vida suprindo suas necessidades e não passar de ano, desencadeando ações solucionáveis numa proposta pedagógica que atenda crianças de realidades diferentes e futuro distinto. Partia do principio que:
“Idealizar e racionalizar o universo em geral é uma confissão de incapacidade de dominar os cursos das coisas que especificamente nos dizem respeito”, escreveu. Essa perspectiva levou Dewey a rejeitar a ideia de leis morais fixas e imutáveis. Como boa parte dos intelectuais de seu tempo, o filósofo norte-americano sofreu forte influência tanto do evolucionismo das ciências naturais quanto do positivismo das ciências humanas. Defendia a utilização, diante dos problemas sociais, dos métodos e atitudes experimentais que foram bem-sucedidos nas ciências naturais. Nasceu em 1859 em Burlington, uma pequena cidade agrícola do estado norte-americano de Vermont. Na escola, teve uma educação desinteressante e desestimulante, o que foi compensado pela formação que recebeu em casa. Ainda criança, via sua mãe confiar aos filhos pequenas tarefas para despertar o senso de responsabilidade. Foi professor secundário por três anos antes de cursar a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore. Estudou artes e filosofia e tornou-se professor da Universidade de Minnesota. Escreveu sobre filosofia e educação, além de arte, religião, moral, teoria do conhecimento, psicologia e política.
Seu interesse por pedagogia nasceu da observação de que a escola de seu tempo continuava, em grande parte, orientada por valores tradicionais, e não havia incorporado as descobertas da psicologia, nem acompanhara os avanços políticos e sociais. Fiel à causa democrática, participou de vários movimentos sociais. Criou uma universidade-exílio para acolher estudantes perseguidos em países de regime totalitário. Morreu em 1952, aos 93 anos.

Conceitos e Projetos de Friedrich Froebel

Friedrich Froebel (1782-1852) filho de um pastor protestante, Friedrich Froebel nasceu em Oberweissbach, no sudeste da Alemanha, em 1782. Adotado por um tio, viveu uma infância solitária, em que se empenhou em aprender matemática e lingua- gem e a explorar as florestas perto de onde morava. Estudou Tornou-se professor e escreveu um livro ‘A Educação do Homem’. Em seguida, foi morar na Suíça, onde treinou professores e dirigiu um orfanato. Todas essas experiências serviram de inspiração para que ele fundasse o primeiro jardim-de-infância, na cidade alemã de Blankenburg.
Foi um dos precursores da ciência da psicologia à criança considerando a infância uma fase de importância decisiva na formação de pessoas. Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins-de-infância, destinado aos menores de 8 anos.
A educação estimulava a curiosidade e espontaneidade de observações, indagações e correlação do objeto que lhe proporcionava o educador em brincadeiras na forma de círculos, dança, música, não como diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo proporcionando atividades ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente.
As brincadeiras eram acompanhadas de músicas, versos e dança. Os objetos criados
por Froebel eram chamados de “dons” ou “presentes” e havia regras para usá-los, que
precisariam ser dominadas para garantir o aproveitamento pedagógico. As brincadeiras previstas por Froebel eram, quase sempre, ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente. “Todos os jogos que envolviam os ‘dons’ começavam com as pessoas formando círculos, movendo-se e cantando, pois assim conseguiam atingir a perfeita unidade”, diz Alessandra Arce. Para Froebel, era importante acostumar as crianças aos trabalhos manuais. A atividade dos sentidos e do corpo despertaria o germe do trabalho, que, segundo o educador alemão, seria uma imitação da criação do universo por Deus.
“A atividade dos sentidos e do corpo despertaria o germe do trabalho, que, segundo o educador alemão, seria uma imitação da criação do universo por Deus”.
Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em autoeducação, um conceito que
só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola Nova,de Maria
Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966), entre outros.
A criança adiquire seus conhecimentos pelas brincadeiras, imitações, correlação de treino e habilidades que elas já possuem e o surgimento de novas, numa troca de ações e conhecimentos de interiorização e exteriorização. Permitindo o autoconhecimento não limitado a esfera individual, mas simbologia e o significado representativo em sociedade.
“O objeto de estudo parte da ação do professor e apresentação entre situações, corporação, envolvimento, e técnicas utilizáveis numa regra de expor o conheci mento surgindo de dentro para fora num campo universal de dados e identificações relacionadas ao estudo proporcionado.”
Froebel deixou-nos a importancia da psicologia infantil, entre observações das brincadeiras e a nos depreender as características de faixa etárias das mesmas.